Lançado na segunda quinzena de março de 1970, foi gravado no Estúdio Scatena, logo após o FIC. A capa reproduz a gravura de Gustavo Doré, que ilustrava a antiga edição do livro A Divina Comédia, de Dante Alighieri, e a contra-capa revela a descontração do grupo, em uma típica provocação. O álbum marca definitivamente a decisão dos Mutantes de trilhar seu próprio caminho, andando com suas próprias pernas. O desconhecido compositor Élcio Decário figura como parceiro em algumas composições. As intervenções orquestrais de Duprat diminuíram e não mais se adaptavam mais à evolução musical da banda, praticamente transformada em uma banda de rock, com mais peso sonoro. Arnaldo trocara definitivamente seu baixo por um órgão Vox e um piano. Apesar dessa evolução, o disco também trazia efeitos domésticos na faixa 'Desculpe, babe', onde Sérgio distorce a voz utilizando uma mangueira conectada a uma lata de Nescau.Se os anteriores foram obra-prima do experimentalismo musical, este é revolucionário ao extremo. Mais solos, menos combinações vocais, mais improvisação vocal e instrumental. É a primeira tentativa dos Mutantes de fazer um som mais pesado.
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1 - Ando meio desligado
2 - Quem Tem Medo De Brincar De Amor
3 - Ave Lucifer
4 - Desculpe Babe
5 - Meu refrigerador não funciona
6 - Hey Boy
7 - Preciso Urgentemente Encontrar Um Amigo
8 - Chão de Estrelas
9 - Jogo De Calçada
10 - Haleluia
11 - Oh! Mulher Infiel
3 comentários:
Do carai este disco!!! Coloca um contador de downloads e de visitas ae cara!!!
tão lindo esse disco, bebê!!!!
Quero mais, mais, mais!!!! E não aceito tempo como desculpa.
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